Things you realize when you lose someone: You get mad at yourself for not saying the things you could've said a million times. You take for granted the days spent doing nothing when you could've spent it with that someone. Anyone can be taken, at any time in our lives. But we always wait until they're gone to say the things we never had the courage to before.
domingo, 26 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
All right.
"Don't ever let someone tell you, you can't do something. Not even me. You got a dream, you got to protect it. People can’t do something themselves, they want to tell you you can’t do it. You want something, go get it. Period. All right?"
(from The Pursuit of Happyness)
(from The Pursuit of Happyness)
domingo, 12 de dezembro de 2010
Amizade
Falemos agora de amizade, pois ela é uma virtude (ou implica uma) que é necessária à vida tanto dos mais ricos, pois de que adiantaria toda a riqueza se não tivesse amigos para compartilha–la, quanto para os mais pobres, pois para estes a amizade torna–se um refúgio.
A amizade ajuda os jovens, fazendo–os evitar os erros e escolherem os caminhos certos, e aos mais velhos, nas actividades que declinam com o passar dos anos. A amizade liga os pais com os filhos, é observada também nos outros animais, ela é a força que mantém as cidades unidas. Pode–se dizer que a mais autêntica forma de justiça é uma espécie de amizade pois os homens amigos não necessitam de justiça. Além de necessária, a amizade é nobre pois louvamos os homens de muitos amigos, estes são considerados bons, porém existem vários debates relacionados com a amizade, há aqueles que dizem que só se é amigo dos seus semelhantes, enquanto outros defendem que “dois do mesmo ofício não se entendem”, vamos tentar definir as espécies e graduações de amizades, mas antes vamos olhar o amor, pois nem todas as coisas merecem ser amadas mas apenas o bom, o agradável e o útil. A benevolência quando reciproca torna-se amizade, e para serem amigas as pessoas devem-se conhecer uma à outra. As amizades não são acidentais, as pessoas são amadas por proporcionarem algum bem ou prazer e é por isso que as amizades se desfazem facilmente, pois quando uma das partes cessa de ser agradável ou útil a outra deixa de ama–la, este “útil” não é fixo mas muda constantemente; este tipo de amizade é comum nos velhos, pois estes buscam o útil, já nos jovens as amizades mais comum são aquelas que proporcionam o prazer pois este procuram acima de tudo aquilo que é agradável e as coisas imediatas, mas com o passar do tempo os prazeres mudam e estas amizades são substituídas rapidamente.
A amizade perfeita é aquela existente entre os homens bons e semelhantes nas suas virtudes, tais pessoas desejam o bem de modo igual, mutuamente, e as suas virtudes raramente mudam por isso estas amizades são as mais duradouras, praticamente permanentes, já que encontram um no outro todas as qualidades que os amigos devem possuir, amizades como estas são raras assim como homens assim também o são, além disso este tipo de amizade leva tempo e intimidade. Quando a amizade é por interesse é mais rapidamente configurada e neste a afinidade não é elemento base, o homem mau pode-se tornar amigo do bom e vice-versa, esta amizade é mais fraca, estes são menos amigos. Apenas a amizade entre os bons é invulnerável à calúnia pois dificilmente desacreditamos de alguém que durante muito tempo foi posto à prova, pois ali está a confiança, diferentemente dos outros tipos de amizade. A distância não faz desaparecer a amizade mas apenas a sua actividade, no entanto a ausência durante um logo tempo faz com que as pessoas esqueçam as suas amizades.
Existem amizades em que os envolvidos dão e recebem diferentemente, como a amizade de pai para filho, ou a de quem manda com a de quem obedece, ou a do marido para com sua esposa, esta não dá, o mesmo que recebe pois tem uma visão diferente, porém o amor trocado é proporcional.
Igualdade e semelhança formam a amizade, e amigos se firmam assim, amando sem esperar ser amado da mesma maneira e intensidade, que depende do relacionamento que os amigos tem entre si, os deveres de um pai para com seu filho não são os mesmo de irmãos entre si. Da mesma forma a justiça tem intensidades, pois é mais grave ferir um grande amigo do que um estranho, um filho a um desconhecido.
Existem três formas de amizade, a dos amigos iguais entre si, daqueles em que um é superior que o outro e daqueles que são amigos para tirar vantagem disso, que é a amizade com base na utilidade. A primeira é mais sólida, e difícil de se desfazer pois os amigos iguais ente si ficam juntos pelo amor comum existente entre eles, a segunda é bem menos sólida pois, por serem diferentes entre si o que é superior deverá receber mais e, proporcionalmente, o inferior menos.Mas o caso mais propenso a dissolução é o terceiro em que um ganha a cima do outro, pois quando uma das partes não fica satisfeita não há mais razão para a amizade existir.
Livro 8, Ética a Nicômaco de Aristóteles.
domingo, 5 de dezembro de 2010
The dream
Directions....
Every passing minute is another chance to turn it all around.
What is any life, without the pursuit of a dream?
domingo, 28 de novembro de 2010
Future
What we are today is result of our own past actions, whatever we wish to be in future depends on our present actions. Decide how you have to act now.
We are responsible for what we are, whatever we wish ourselves to be. We have the power to make ourselves.
domingo, 21 de novembro de 2010
No regrets
Life is too short to wake up in the morning with regrets. So, love the people who treat you right and forget about the ones who don't. And believe that everything happens for a reason...
If you get a chance - take it!
If it changes your life - let it!
Nobody said that it would be easy. They just promised it would be worth it.
domingo, 14 de novembro de 2010
I am not here
I don't agree with the idea: "I was here the whole time"
I'm not here for people who haven't seen me, for those who didn't call me or simply for those who didn't spend even a second thinking about my existence.
I'm here and I'll allways be for those who like me and care for me.
Because if you wanted, you would have asked at least: "is everything okay?"
Because if you wanted, you would have asked at least: "is everything okay?"
Important are those who really know us...
domingo, 7 de novembro de 2010
Don't ever give up
When things go wrong, as they sometimes will, when the road you're trudging seems all up hill, when the funds are low, and the debts are high, and you want to smile, but you have to sigh, when care is pressing you down a bit, rest if you must, but don't you quit.
Life is queer with it's twists and turns, as everyone of us sometimes learns, and many a failure turns about, when he might have won had he stuck it out, don't give up though the pace seems slow, you may succeed with another blow.
Success is failure turned inside out, the silver tint of the clouds of doubt, and you never can tell how close you are, it may be near when it seems so far, so stick to the fight when you're hardest hit, it's when things seem worse, that you must not quit.
domingo, 31 de outubro de 2010
Be better.
Someday, we'll forget the hurt, the reason we cried and who caused us pain. We will finally realize that the secret of being free is not revenge, but letting things unfold in their own way and own time.
After all, what matters is not the first, but the last chapter of our life which shows how well we ran the race.
So smile, laugh, forgive, believe and love all over again.
domingo, 24 de outubro de 2010
The Man In The Arena
"It's not the critic who counts, not the man who points out how the strong man stumbles or where the doer of deeds could have done them better. The credit belongs to the man who is actually in the arena, whose face is marred by dust and sweat and blood, who strives valiantly, who errs, who comes short again and again. Because there is no effort without error and shortcoming, but who does actually strive to do the deeds, who knows great enthusiasms, the great devotions, who spends himself in a worthy cause, who at the best knows in the end the triumph of high achievement, and who at the worst, if he fails, at least fails while daring greatly, so that his place shall never be with those cold and timid souls who neither know victory nor defeat."
domingo, 17 de outubro de 2010
Just do it
Tell her you think shes cool. Smell her hair. Talk to her in movie theatres. Pick her up and pretend you're going to throw her in the river, she'll scream and fight you but secretly, she'll love it. Hold her hand and skip. Hold her hand and run. Just hold her hand. Pick flowers from other peoples gardens and give them to her. Tell her she looks pretty. Let her pay for stuff if she wants to. Introduce her to your friends as the coolest girl I know. Sit in the park and talk to her. Take her to the library, and playgrounds, and train stations. Tell her stupid jokes. Write poems about her. Just walk around with her. Throw pebbles at her window at night. When she starts swearing at you, tell her you love her. Let her fall asleep in your arms. Call her. Sing to her, no matter how bad you are. Carve your names into a tree. Get her mad, then kiss her. Give her piggy-back rides. Give her space if she needs it. Push her on swings. Stay up with her all night when shes sick. Make up pet names for her. Teach her guitar. Make her mixtapes. Write her letters. Take her to cool shops, and let her take you to even cooler ones. Buy her ice cream. Let her take all the photos of you she wants. Look into her eyes. Slow dance with her, even if the music is fast. Kiss her in the rain. And when you fall in love with her, tell her!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Crisis in Albert Einstein's words
“Let’s not pretend that things will change if we keep doing the same things. A crisis can be a real blessing to any person, to any nation. For all crises bring progress.
Creativity is born from anguish, just like the day is born form the dark night. It’s in crisis that inventiveness is born, as well as discoveries made and big strategies. He who overcomes crisis, overcomes himself, without getting overcome. He who blames his failure to a crisis neglects his own talent and is more interested in problems than in solutions. Incompetence is the true crisis. The greatest inconvenience of people and nations is the laziness with which they attempt to find the solutions to their problems.
There’s no challenge without a crisis. Without challenges, life becomes a routine, a slow agony.
There’s no merit without crisis. It’s in the crisis where we can show the very best in us. Without a crisis, any wind becomes a tender touch. To speak about a crisis is to promote it. Not to speak about it is to exalt conformism. Let us work hard instead. Let us stop, once and for all, the menacing crisis that represents the tragedy of not being willing to overcome it.”
by Albert Einstein
domingo, 10 de outubro de 2010
Amor, O Terrível
"Tenho um coração nas mãos e não sei o que fazer com ele. Neste preciso momento, ambas as hipóteses são a considerar: fechá-lo de castigo num quarto escuro ou, antes pelo contrário, atirá-lo ao ar em malabarismos de alto risco e ficar a ver onde vai calhar.
Como é que aqui chegámos? Da mesma forma, mais ou menos, que das outras todas. Um dia apaixonamo-nos, no outro dia a vida quer lá saber disso, e depois aqui estamos, mais uma vez, neste fim. Como uma rua cortada ao trânsito, inesperadamente, um caminho pelo qual corríamos tão velozes, de janelas abertas, gargalhadas como buzinas. Pois, mas hoje não se passa, é domingo no Terreiro do Paço e se quer atravessar para o Campo das Cebolas, o melhor é ir dar a volta ao bilhar grande. Andemos a pé, portanto, e é fim de tarde e encostamo-nos à maldita rede que só nos deixa ver e ainda não chegar a esse ancoradouro belo e fatal chamado Cais das Colunas. Tenho uma fotografia, que um dia me ofereceram, na qual um bando de indianos se queda a fitar o mar Tejo, também num fim de tarde, naquele mesmo lugar. Talvez dali consigam avistar a Índia em Almada, tal como eu consigo, mesmo através da maldita rede, olhar dali para o futuro. Naquela varanda de pedra clara que se alarga generosa, mergulha docemente os seus degraus duros na água e anuncia solenemente, entre duas colunas que nascem líquidas e gloriosas, que estamos à beira da possibilidade. Dali poderemos partir para todo o lado, uma cidade atrás e o mundo em frente. Não fosse a maldita rede.
Na boca, um sabor amargo que não é dos cigarros nem do café. Será de sonhos desfeitos, em calda desiludida, que mastigamos e mastigamos como se aquela pastilha elástica fosse papel amachucado. O papel dos rebuçados que ainda há pouco nos enchiam a boca, gulosos e quase enjoativos, quando a cidade inteira parecia feita de casas de florestas mágicas, construídas em bolo e massapão, para abocanharmos porque éramos Hansel e Gretel esfomeados.
Sabe-se lá como as coisas começam e qual a razão para acontecimentos deste calibre. Nada faria prever tamanho alvoroço e tão grande calamidade. Foi incauto o olhar que, distraído, se suspendeu. Dois dedos de conversa mais umas quantas gargalhadas e podia não ter passado daí. Mas passou, tropeçou, resvalou. E assim, caímos naqueles braços que se abriram para nos agarrar. Nos nossos olhos explodia fogo de artifício, a nossa pele parecia uma peça inteira de veludo importado, o coração dava saltos num trampolim. Enfim, o costume. E como de costume, parecia tudo inédito. Como se tivéssemos acabado de abrir a arca do Pessoa pela primeira vez e mergulhássemos incrédulos em tantos papéis, tantas personagens, tantas paisagens, rimas, revelações, fulgurância. Poderíamos passar o resto da vida a ordená-la. Organizá-la, investigá-la, editá-la. E sobretudo comover-nos. Não, nada era como de costume.
Até tivemos cuidado com as palavras. Até ao dia em que deixámos de ter. E a palavra mais perigosa de todas é aquela que pode atear um incêndio. Arrasar a casa em que vivíamos, reduzir a cinzas todas as vezes que no passado a proferimos, crepitar incansável até sermos nós próprios labaredas – capazes de queimarmos tudo e todos os que nos rodeiam. Amor, palavra tão pequenina como uma acendalha, tão perigosa como uma floresta, em pleno Agosto, num dia de vendaval.
É nesta altura da história, em que a vida sorri como se fosse parva, que a outra, a vidinha, se vira para nós e ri alarvemente: Ah Ah Ah!!! Querias! Batatas com enguias! Sempre as putas das enguias, esguias, escorregadias, e lá vem todo um cardume que nos aterra no prato, com estrondo, a contorcer-se. Batatas com compromissos, dívidas, dúvidas, batatas afinal cruas ou a esfarelarem-se, não há maneira dos nossos tempos acertarem com os tempos da receita. Bah! Os deuses do Olimpo só gostam de néctar e ambrósia, odeiam batatas e enguias. Abrem um alçapão na nuvem e deitam tudo fora, as batatas e as enguias, a água do banho e o bébé também, já agora.
O coração rebola, aos tombos. Bate em todas as esquinas, amachuca-se, está todo amolgado, coitadito. Um lixo lixado. Dizem que é reciclável. Em qual dos ecopontos devo enfiá-lo? No do papel, no do plástico, no das garrafas? Escrevo-o, embalo-o, bebo-o? Não, talvez guardá-lo, para mais tarde recordar. Posso levá-lo ao Hospital das Bonecas, a ver se o consertam. Pois assim como está, não está em estado de se apresentar a ninguém. Talvez exista uma sessão dos Corações Anónimos, em que possa conhecer outros que, como ele, se entregaram ao vício desregrado. Olho para ele e ele olha-me, como uma criança mimada a quem tivessem roubado o chupa–chupa, mais o pai e a mãe. É para aprenderes que sou eu que mando. Não vais brincar. Agora ficas de castigo, a olhar para o dia de amanhã. E repetes, até acreditares nisso, o que dizia a Scarlett O’Hara, com Tara a arder e o juízo um pouco chamuscado: “After all, tomorrow is another day!”"
by Catarina Portas
Amanhecer@Lisboa'2010 by João Carvalho |
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